sexta-feira, 6 de maio de 2011
Por falar nisso...
sábado, 30 de abril de 2011
O vestido mais comentado da semana!
Após muito suspense, especulação e falação sobre o royal wedding, quando Catherine Middleton (ou simplesmente Kate) saiu do Rolls-Royce estacionado em frente à Abadia de Westminster, desfilando um vestido simplesmente deslumbrante, todas as vozes se calaram – ao menos por alguns instantes – , antes de recomeçarem os comentários e opiniões.
Eu achei perfeito, porque não gosto de vestidos de noiva exagerados. Sou da máxima “menos é mais” , senão a gente corre o risco de ficar parecendo um suspiro. #LadyDi
A barra do vestido tinha flores rendadas, feitas dos mesmos tecidos do vestido e do corpete (rendas tipo chantilly e english cluny), a calda tinha um tamanho na medida certa, sem exageros…enfim: a estilista Sarah Burton da grife Alexander McQueen acertou em cheio em tudo! Bom gosto e sofisticação de mãos dadas no look acertado de Kate Middleton!
O bouquet misturando flores de murta, lírio do vale e ‘sweet william’, entre outras, também estava perfeito! Muito delicado e romântico.
Não faço ideia da disponibilidade dessas flores por aqui, mas imagino que se deve conseguir um efeito parecido com flores de laranjeira.
Eu tinha pensando em fazer o meu bouquet de copos de leite, mas já estou repensando a escolha (claro, eu assisti ao casamento só pra me inspirar na Kate, assim como milhares de noivas, aposto!). Mas quanto ao vestido não, apesar de eu ter achado lindo. Como eu vou me casar na primavera e aqui já vai estar fazendo calor – e além do mais meu casamento será ao ar livre – acho que o corpete de rendas e mangas compridas não tem nada a ver. Mas o tomara que caia é uma possibilidade; a maior parte dos modelos que gosto é com esse tipo de decote.
E quanto à maquiagem, que todos disseram ter sido feita pela própria Kate Middleton, eu gostei. Estava super simples, é verdade, e dá a impressão de que ela poderia estar indo à padaria com essa maquiagem, mas eu não achei ruim, não. No caso dela, que já é muito bonita e tem a pele maravilhosa, a maquiagem não precisa ser uma superprodução, porque não tem nada pra esconder. Basta estar ali. Vi em um site a opinião de um maquiador brasileiro de que o lápis preto no olho pesou um pouco. Fato, mas isso não diminui a beleza dela em nada.
Já o penteado, esse promete ser o grande hit entre as noivas do mundo todo. Eu adoooro cabelo solto ou meio-preso, então sou suspeitíssima pra falar. O Marco Antônio de Biaggi disse que o look pode ser obtido com baby-liss e que o processo leva em média 40 minutos para um cabelo como o de Kate. Já a franja, Biaggi disse que deve ter levado bastante laquê pra segurar a tiara, muito pesada por causa da pedraria. Sabiam que o adereço pertençe à Rainha Elizabeth e foi presente do então duque de York, que depois viria a se casar com ela? Um luxo!
Enfim, esse casamento já entrou para a história, assim como a elegância sem ostentação da nova princesa.
Que sejam felizes!
***
Com informações e imagens dos sites:
domingo, 24 de abril de 2011
Só uma coisa
Não vou assistir ao casamento do Príncipe William só porque o mundo inteiro está falando disso. Eu vou assistir pra ver o vestido da Kate Middleton.
Só por isso. #prontofalei
quarta-feira, 30 de março de 2011
“O tempo de cada um” ou “Breves anotações de inspiração heideggeriana sobre o tempo de entender, a angústia como condição e o ser-com”
"Na maior parte das vezes e antes de tudo, Dasein se entende a partir de seu mundo, e a Co-presença dos outros vem ao encontro nas mais diversas formas, a partir do que está à mão dentro do mundo." (Heidegger, M. Ser e Tempo; p. 171)
Tem coisas que a gente demora mais pra sacar. Precisam de amadurecimento pra se entender. E tem as que a gente passa a ver de outro jeito, porque nosso olhar mudou.
Às vezes, a gente entende tarde demais e se revolta. Ou não; quando se dá conta de que cada um tem o seu tempo, a gente aceita o próprio ritmo. Meio que se conforma porque não daria pra ser diferente mesmo. Mas se conformar é diferente de se acomodar. Acomodar-se é ficar inerte, entregar os pontos. Conformar-se, não. É simplesmente acatar e viver com aquilo. As coisas com as quais me conformei nunca me impediram de seguir.
É claro que a idade traz mais clareza, até porque traz mais vivência; se bem que tem aquelas pessoas que não crescem nunca e jamais enxergam com nitidez. Acho que com a idade aprendi a me entender melhor, me tornei mais analítica. Mais chata, com certeza: com as minhas escolhas, com as minhas posturas – e com a dos outros também, não nego. Na verdade, acho que se o entendimento vem e traz conforto, ótimo.
Mas se ele vier trazendo desconforto, chateação, angústia, não é necessariamente ruim. Porque daí a gente tem a chance de pensar pra tentar sair da angústia. Não que seja possível se “desangustiar”, mas o movimento é necessário. Pensar o que talvez a gente tenha feito de errado, tentar compreender por que demorou tanto para a ficha cair... Ou sei lá o quê. Perguntas são sempre bem-vindas.
O ideal é que a gente encontre um jeito de viver bem e que seja um jeito próprio; não tem que ter uma referência necessariamente. Pode parecer meio louco, meio esquizofrênico dizer isso, mas acho que é mais saudável do que ficar repetindo. Se repetindo. Mas isso tudo é bem difícil e dói muito mais.
Sem contar que a gente tem de passar por isso sozinho, sem ninguém pra vir junto, pra segurar na mão. Até pode ser que o entendimento venha num processo de “com-preensão”, que inclui certamente a participação do outro, mas a angústia tem essa dimensão da solidão, por mais que seja uma condição de todos os seres humanos e, em certa medida, possamos compartilhá-la. O homem precisa ser, antes de tudo, absolutamente solitário pra poder ser-com o outro.
A condição humana é tão bonita quanto dolorosamente trágica.
terça-feira, 22 de março de 2011
Dicionário dos quase 30
http://www.flickr.com/photos/gatinhice/411654368/ |
ponderarpon.de.rar(lat ponderare) vtd 1 Pesar no espírito; apreciar maduramente, examinar com atenção
Fonte:http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=ponderar
sábado, 22 de janeiro de 2011
Aos 29 anos
domingo, 16 de janeiro de 2011
A Carlos Drummond de Andrade
Não há guarda-chuva
contra o poema
subindo de regiões onde tudo é surpresa
como uma flor mesmo num canteiro.
Não há guarda-chuva
contra o amor
que mastiga e cospe como qualquer boca,
que tritura como um desastre.
Não há guarda-chuva
contra o tédio:
o tédio das quatro paredes, das quatro
estações, dos quatro pontos cardeais.
Não há guarda-chuva
contra o mundo
cada dia devorado nos jornais
sob as espécies de papel e tinta.
Não há guarda-chuva
contra o tempo,
rio fluindo sob a casa, correnteza
carregando os dias, os cabelos.